O excelente filme Israelense Valsa com Bashir foi recentemente adaptado para quadrinhos, e muita coisa foi perdida no caminho; muito do filme dependia da animação, e não só do "ser desenhado", e perdeu-se na HQ.
A surrealiedade do filme se dá na estranha realação do "Real" com a animação , e o quadrinho não consegue esse efeito. Sem ela, temos um quadrinho com uma boa história, e bem desenhado, mas que não consegue ter impacto. Especialmente porque a narrativa foi planejada para filme.
"Valsa" mostra a busca do autor, Ari Folman, veterano da guerra de Israel com o Líbano, em 1982, pelas lembranças de sua participação no massacre de Sabra e Shatila, pouco após o fim da guerra. Folman começa a buscar informações do que ocorreu lá após falar com outro veterano, que passou a ter pesadelos com a guerra, mais de vinte anos após o fim dela. A conversa com seu antigo colega o leva a relembrar vagamente do massacre, e a ter pesadelos com o incidente.
Várias cenas excelentes do filme perdem todo o efeito na versão impressa de "Valsa". A maior perda está na cena que dá nome ao filme, onde o comandante da unidade de infantaria do autor e protagonista Ari Folman, Shmuel Frenkel, "valsa" com uma metralhadora, sob fogo inimigo em frente à um cartaz de Bashir Gemayel. Perdendo o movimento, o que no filme é uma cena fantástica, aqui não tem força, e dependemos da narração para entender o que está acontecendo.
Apesar de manter intacta a excelente trama e os dialogos do filme, a Graphic Novel de "Valsa" é meramente uma sombra do filme, e talvez teria sido melhor se não tentasse reproduzir o visual do filme. Da maneira que foi feita, parece um storyboard do original, mais válida como curiosidade do que como HQ em si. Se fosse uma obra original, e não a adaptação de um filme, eu recomendaria... mas como o filme já estava aí antes da HQ, que não tem nada além do filme, não posso dizer que recomendo.
A surrealiedade do filme se dá na estranha realação do "Real" com a animação , e o quadrinho não consegue esse efeito. Sem ela, temos um quadrinho com uma boa história, e bem desenhado, mas que não consegue ter impacto. Especialmente porque a narrativa foi planejada para filme.
"Valsa" mostra a busca do autor, Ari Folman, veterano da guerra de Israel com o Líbano, em 1982, pelas lembranças de sua participação no massacre de Sabra e Shatila, pouco após o fim da guerra. Folman começa a buscar informações do que ocorreu lá após falar com outro veterano, que passou a ter pesadelos com a guerra, mais de vinte anos após o fim dela. A conversa com seu antigo colega o leva a relembrar vagamente do massacre, e a ter pesadelos com o incidente.
Várias cenas excelentes do filme perdem todo o efeito na versão impressa de "Valsa". A maior perda está na cena que dá nome ao filme, onde o comandante da unidade de infantaria do autor e protagonista Ari Folman, Shmuel Frenkel, "valsa" com uma metralhadora, sob fogo inimigo em frente à um cartaz de Bashir Gemayel. Perdendo o movimento, o que no filme é uma cena fantástica, aqui não tem força, e dependemos da narração para entender o que está acontecendo.
Apesar de manter intacta a excelente trama e os dialogos do filme, a Graphic Novel de "Valsa" é meramente uma sombra do filme, e talvez teria sido melhor se não tentasse reproduzir o visual do filme. Da maneira que foi feita, parece um storyboard do original, mais válida como curiosidade do que como HQ em si. Se fosse uma obra original, e não a adaptação de um filme, eu recomendaria... mas como o filme já estava aí antes da HQ, que não tem nada além do filme, não posso dizer que recomendo.
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