Para acadêmica americana, Quadrinhos são ferramenta de Ensino.

Postado por Pedro Henrique Leal 10 de nov. de 2009

Para a professora Carol Tilley, do departamento de ciência da informação da Universidade de Illinois, as bibliotecas e escolas não devem tratar quadrinhos como uma forma inferior de literatura.
Contrariando as críticas, de que as HQs seriam uma leitura simplória, sem a riqueza de estrutura textual e simbólico dos "livros de verdade", Tilley afirmou recentemente que a leitura de quadrinhos é tão proveitosa e complexa quanto a de literatura puramente escrita, e que a ideologia por trás das críticas é a de que os leitores de quadrinhos estariam apenas olhando as imagens, e não relacionando elas com o texto.
Tilley disse que há evidências de que a leitura de quadrinhos enriquecem o vocabulário e estimulam o gosto pela leitura. E que a crítica de que as crianças só estão olhando as imagens poderia também se aplicar a livros infantis, muito mais dependentes do visual, mas reconhecidos pelas bibliotecas e escolas como sendo educacionais.
A pesquisa de Tilley foi públicada no School Library Monthly.









E agora eu preciso quebrar a seriedade desse post...
Ao que parece, a pesquisa da professora Tilley, que merece todo os aplausos que eu posso dar, chegou o conclusão de que a academia e as bibliotecas vêm as HQs como sub literatura, imbecilisante, e francamente, chamaram as pessoas que gostam de quadrinhos de analfabetos, que só sabem ver desenhinhos. Revoltante, a parabenizo, Carol Tilley, por ter dito BASTA! para esse absurdo.

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